Feche os olhos e volte 9 anos atrás, palmeirense

30 de março de 2014. Estádio Paulo Machado de Carvalho. O Palmeiras, no ano do seu centenário, recebia o Ituano pela semifinal do Paulista daquele ano. Com um time que até o final do ano se  mostraria um dos piores da história do clube, até então naquela fase do Paulista a campanha não era das mais ruins, e não faltavam motivos pro seu combalido torcedor acreditar que dava. De lá pra cá, o Palmeiras acumula dez classificações seguidas para a semifinal do Paulistão. Porém, se o torcedor alviverde fechasse os olhos e ouvisse naquele início de noite, que o clube estaria vivendo esse atual momento dez anos depois, muita gente não iria acreditar.

Enfrentar o Ituano pela semi do Estadual hoje ainda nos deixa com o pé atrás, até porque o medo da parmerada é eterno e constante, mesmo com Abel Ferreira tendo acabado até com isso. Mas em 2014, enfrentar o Ituano ou qualquer time que fosse, deixava qualquer palmeirense de cabelo em pé.

No papel, o time até que tinha alguns nomes interessantes, como Fernando Prass na meta, o zagueiro pentacampeão do mundo Lúcio, o meia Wesley que acabou se tornando um dos maiores prejuízos da história alviverde e também Alan Kardec, que naquele momento era a grande esperança de gols do Verdão.

 

Palmeiras x Ituano se enfrentam no Pacaembu (Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras)

Valdívia, como de costume, ficou apenas como opção no banco de reservas e acabou entrando no segundo tempo, por não estar 100% para a partida.

No banco, Gilson Kleina completava o seu jogo de número 100 no comando técnico do Palmeiras. Até hoje, nos últimos dez anos, ele foi o último técnico a comandar o Palmeiras por mais de duas temporadas seguidas, isso até Abel Ferreira chegar para mudar o curso da história.

Dois fatos que resumem bem o Palmeiras de dez anos atrás. A lesão de Fernando Prass, que faz o goleiro Bruno ter que entrar na segunda etapa. E o gol do Ituano marcado por um jogador formado na base do maior rival e que deixou a eliminação ainda mais traumática.

Pelo menos o Galo de Itú acabou sendo campeão do Estadual de 2014, batendo o Santos na final com uma histórica atuação do goleiro Vágner, que um ano depois seria contratado pelo alviverde imponente.

 

Rony celebra gol que garantiu o Palmeiras na semi do Paulista (Foto: Danilo Martins Yoshioka/Podporco)

Nove anos depois, receberemos o Ituano mais uma vez por uma vaga na grande final do Estadual. Desta vez em nossa casa, com um elenco que parece ter uma sede inabalável de glórias e um favoritismo que deixa o título quase que como uma obrigação. Há quem afirme que se o Palmeiras não faturar a taça de maneira invicta, será decepcionante.

Como o mundo gira, meus amigos.

E graças a Deus para nós palmeirenses que sofremos tanto em um passado recente, estamos há 90 minutos de vivenciar mais uma final capitaneados por Abel Ferreira.

Feche os olhos, palmeirense, e tente imaginar como era difícil chegar em uma final de Estadual no ínício desse último século.

O Palmeiras que disputou apenas UMA final de Paulista entre 2000 e 2014, pode alcançar o seu terceiro título estadual nos últimos quatro anos.

 

Allianz Parque é o trunfo para o Verdão faturar o Paulista mais uma vez (Foto: Danilo Yoshioka/Palmeiras)

 

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