Uma semana. 7 dias depois do trauma.
A gente acordava com aquela revolta e com aquele medo de que o ano pudesse ter acabado.
A angústia da eliminação menos aceitável da temporada esbarrava com a tristeza de ver o nosso povo dividido como nunca visto antes.
Eu não sabia muito o que falar, me arrependi do tanto e de como falei.
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Excessos do amor que a gente nutre por essas cores, reflexo da noite pra lá de traumatizante para o torcedor, aprendizado para as próximas (nunca mais pegar o celular com o cérebro fritando).
A cabeça de todo mundo precisa ficar mais fria, e o Palmeiras precisa voltar a ser o que é: temido por todo um continente.
Abel deve ficar, não adianta espernear, por mais que muitas críticas sejam justas e totalmente aceitáveis. A camisa precisa ser colocada acima de opiniões e gostos pessoais.
Quem joga precisa sentir a dor de quem passou essa semana remoendo um roteiro tão cruel pra quem gira a catraca.
Quando essa camisa entra em campo numa noite continental, não tem como a gente não se unir novamente.
A esperança é uma doença inevitável de todo palmeirense, não importa o quanto a expectativa recente tenha nos frustado, a gente sempre vai acreditar que é possível, sim.
Que seja um bom recomeço, Palmeiras. O que mais importa agora é responder na bola, como Sociedade Esportiva.
Honre sua história e tradição no torneio e não se apegue apenas as frases clichês coladas no novo vestiário.
Apoio nunca vai faltar, de novo…