Não é de hoje que a torcida do Palmeiras briga nas redes sociais para defender ou atacar a atual filosofia de contratações e de montagem do elenco para os últimos anos.
De um lado, uma nova geração que se acostumou com títulos ano sim e ano também, e que nem sabe o que é tomar chuva no novo Palestra Itália.
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De outro, os filhos dos anos 80 e 90, que viram dois rebaixamentos e times catastróficos representarem o Maior Campeão do Brasil dentro de campo.
Mas no meio desses dois extremos, deveria existir um equilíbrio para pautar as decisões de quem administra o clube hoje.
Confesso que nunca fui um torcedor de contratação e acredito que Alexandre Mattos acostumou muito mal parte da torcida alviverde, apesar do ótimo trabalho e legado que deixou nas Alamedas.
Também não acredito que trazer jogador mais velho e de peso pra lotar aeroporto seja a melhor solução dos nossos problemas e os últimos anos de protagonismo estão aí para provar que não existe uma fórmula exata de ser vencedor.
Porém, acho sim que não é de hoje que o elenco do Palmeiras precisa de mais peças. E achar isso não tem absolutamente nada a ver com menosprezar a história que esse elenco construiu.
Chamar jogadores campeões e que entregaram tanto pro clube nos últimos anos de ‘bagre’, é o que mais me incomoda nos enzos mais raivosos.
Mas sentar nos títulos e achar que sempre tudo está tão bem por aqui e menosprezar os elencos e trabalhos alheios também é o que mais me incomoda nos mais velhos ranzinzas.
Veja bem, não estou criticando a invejável infraestrutura e o ótimo trabalho feito nos processos internos do Palmeiras.
Tem muita gente preparada e que entende muito mais do riscado e do mercado que a gente, mas, sempre tem o mas.
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Enquanto Abel e direção vão remando com a mais calma possível, a ansiedade da torcida para que o time siga mais e mais competitivo é quase que esquizofrênica.
Se botar um enzo revoltado e um filho dos anos 80 numa mesa de bar, a gente vai ver que no final todo mundo é palmeirense igual. Só chamar a cerveja e esperar o barbante balançar pra gente se abraçar. Seja o gol do Breno Lopes ou do Raphael Veiga.