Houve um tempo em que elas sentiam medo de frequentar o nosso Parque sozinhas. Acuadas em um ambiente altamente masculino, foi uma dura batalha para conquistarem a sua liberdade para apenas cantar, quem dera jogar.
De pouco em pouco, foram conquistando os seus lugares nas arquibancadas e hoje o clube não vive sem a presença delas.
Do velho cimento do antigo Palestra, passando pelo gramado em que a luta as aguardava e chegando até o mais alto posto da Sociedade Esportiva.
O cantar logo também deu o lugar para o jogar. E comandar.
Beatriz, Alana, Leila, Yamila, Gisele, Mirtes, Tayna Fiori, Marina Colombo, Dona Lija e tantas outras.
A luta por representatividade ainda segue. Seja dentro da mídia palestrina, nas bancadas e até na voz de nove mulheres em meio aos quase 300 conselheiros de um clube de cultura altamente masculina.
Mulheres com voz ativa para falarem o que bem entenderem, quando entenderem, da forma que entenderem.
Como diz o sábio Leandro Iamin e utilizando o nosso time feminino para homenagear todas as palestrinas desse mundo: ‘Liberdade para o time que esperou pelo sim até ser proibido dizer não.’
Feliz Dia das Mulheres, palestrinas!