O Abel nunca teve um elenco tão bom nas mãos!

Desde 2020, o Palmeiras mudou totalmente sua filosofia de contratações com a chegada de Anderson Barros, investindo na base e fazendo contratações pontuais como Rony, Breno Lopes, Alan Empereur e Viña, totalizando 4 jogadores. Para um comparativo, em 2015 com Alexandre Mattos, o Verdão contratou 22 jogadores; no ano seguinte, 16 jogadores; em 2017, 13 jogadores; no ano do decacampeonato brasileiro foram 8 aquisições; e em 2019, 10 jogadores. Ou seja, o número de contratações caiu drasticamente, mas não necessariamente isso é pior.

Na minha opinião, a maior vantagem de buscar menos jogadores no mercado é a valorização e utilização da base. Além de serem jogadores com salários menores do que contratações (principalmente de nomes), abre-se a possibilidade de um retorno financeiro numa venda futura (temos vários exemplos como Endrick, Estevão, PK, Veron, entre outros). Há também a questão da identidade com o clube, e normalmente a torcida tem um carinho diferente pelas crias da base. O Verdão vem investindo muito na estrutura e nos profissionais da base, como João Paulo Sampaio, e entrevistamos Paulo Victor, que na época era treinador do sub-20 do Palmeiras e ganhou a primeira Copinha pelo clube. Segue o link:

 

 

Continuando a comparação, em 2020 Abel chega e de cara ganha a Libertadores e a Copa do Brasil. Apesar dos títulos, o elenco não era tão recheado e qualificado naquele ano comparado ao de hoje. Perdemos na época Dudu, que era a maior referência num time cheio de crias da base, e terminamos o Brasileiro em sétimo lugar (pior colocação do Abel no Brasileirão), mostrando que o elenco não era tão vasto, mas ao mesmo tempo foi muito copeiro.

No ano seguinte, o Palmeiras contratou a mesma quantidade de jogadores, ou seja, 4 contratações (Piquerez, Jorge, Matheus Fernandes e Danilo Barbosa). O único que vingou foi o uruguaio, que veio para substituir um conterrâneo dele, mas tivemos a volta do Baixola, que foi muito importante naquele ano do tricampeonato da Libertadores, no histórico jogo em Montevidéu, com um herói improvável que voltou de empréstimo.

Em 2022, o Palestra foi bem ativo no mercado e contratou Murilo, Lomba, Jailson, Navarro, Atuesta, Merentiel, Flaco Lopez e Bruno Tabata. Naquele ano, o único titular foi o zagueiro que até hoje é o único entre os 11 iniciais, ganhando a titularidade de Luan, que era o dono da posição. Esse foi “culpado” pela eliminação da Libertadores com uma expulsão desnecessária na semifinal contra o Athletico-PR. Mas levamos mais um Brasileiro com Scarpa voando e sendo o craque do campeonato nacional.

No ano passado, fomos tímidos no mercado e contratamos apenas duas peças: Richard Rios, que hoje briga pela titularidade com Zé Rafael, e Artur, que teve um início muito bom e foi titular até a eliminação contra o Boca. O que salvou essa temporada foi a ascensão de Endrick, que foi o craque do Brasileirão de 2023.

 

Em suma, Abel Ferreira nunca teve um plantel tão bom e numeroso; ele tem mais de duas opções em cada posição e até três na lateral direita. As opções são tantas que Dudu próprio é dúvida para ser titular nesse time, e isso não se deve só às contratações, mas também à qualidade e à valorização da base, como Naves, Vitor Reis e Vanderlan! Não dá para garantir que o Palmeiras será campeão, mas será bem competitivo nas três frentes (Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil)

 

 

 

 

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