Pelo tetra, Palmeiras terá que passar pelo caminho mais dificil da história

Resolvi fazer uma análise de todos os confrontos de mata-mata do Palmeiras quando foi campeão, ou seja, nas edições de 1999, 2020 e 2021. E fiz um comparativo com a atual edição, levando em consideração que todos os favoritos passem. Na minha opinião, essa seria a Libertadores mais difícil na história do Verdão!

Em 1999, o Palestra enfrentou o Vasco nas oitavas de final, que era o atual campeão da Libertadores e tinha um timaço com Juninho Pernambucano, Felipe, Odvan e outros. Eles eram favoritos! O Palmeiras empatou em casa e venceu por 4 a 2 em um jogo épico em São Januário, com uma atuação de gala. Nas quartas de final, enfrentamos o Corinthians, em um clássico, que além de ser campeão brasileiro. Passamos nos pênaltis em dois jogos eletrizantes com o Morumbi cheio. Na fase seguinte, o River Plate foi a vítima, contando com Gaallardo, Sorin e Saviola. No jogo de volta, Alex fez a melhor partida dele com a camisa do Verdão e vencemos por 3 a 0. Na final, enfrentamos o Deportivo Cali, a sensação do futebol colombiano, e levantamos nossa primeira Libertadores nos pênaltis, com a famosa cobrança para fora do Zapata. Na final, foi o único time que não tinha expressão continental. Inclusive entrevistamos o Junior, que foi muito decisivo nessa campanha, segue o link para quem quer acompanhar!

PODPORCO
Veja entrevista com Júnior, ídolo do Palmeiras

 

Passando para 2020, um ano atípico devido à pandemia e a estreia do Abel na competição continental. Começamos a fase eliminatória eliminando o fraco Delfin com duas vitórias e, em seguida, o Libertad, que apesar de ter 20 títulos paraguaios, não tem muita expressão sul-americana. Na semifinal, enfrentamos o poderoso River Plate de Gallardo, um dos melhores times da América do Sul. No jogo de ida, vencemos por 3 a 0 e, no jogo de volta, perdemos por 2 a 0 com um a mais (foi o jogo que mais sofri na minha vida). Na final, enfrentamos um surpreendente Santos de Cuca com Marinho em destaque, terminando com o icônico gol de Breno Lopes no Maracanã.

No ano seguinte, o Palmeiras o mata-mata contra a Universidad Católica com dois 1 a 0 a favor. Nas quartas, eliminamos os Trikas com um empate no Morumbi e uma atuação absurda no Allianz, marcando a volta de Dudu, que acabou com o jogo. Na semifinal, eliminamos o Galo, que era muito favorito e estava jogando demais, campeão da Copa do Brasil e Brasileiro. Na final, em Montevideo, fomos campeões sobre o Flamengo, favorito na época, com o gol antológico de Deyverson.

Em suma, comparando os três títulos com esta edição, creio que este ano teria os confrontos mais difíceis, caso siga a lógica, com 4 disputas com times grandes de seus países e três equipes que já foram campeãs (São Paulo, Flamengo e River Plate). Uma informação que reforça minha conclusão é que, se enfrentarmos o River na final, provavelmente será decidido no Monumental, em um jogo na casa do adversário.

 

 

Passando para 2020, um ano atípico devido à pandemia e a estreia do Abel na competição continental. Começamos a fase eliminatória eliminando o fraco Delfin com duas vitórias e, em seguida, o Libertad, que apesar de ter 20 títulos paraguaios, não tem muita expressão sul-americana. Na semifinal, enfrentamos o poderoso River Plate de Gallardo, um dos melhores times da América do Sul. No jogo de ida, vencemos por 3 a 0 e, no jogo de volta, perdemos por 2 a 0 com um a mais (foi o jogo que mais sofri na minha vida). Na final, enfrentamos um surpreendente Santos de Cuca com Marinho em destaque, terminando com o icônico gol de Breno Lopes no Maracanã.

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No ano seguinte, abrimos o mata-mata contra a Universidad Católica com dois 1 a 0 a favor. Nas quartas, eliminamos os Trikas com um empate no Morumbi e uma atuação absurda no Allianz, marcando a volta de Dudu, que acabou com o jogo. Na semifinal, eliminamos o Galo, que era muito favorito e estava jogando demais, campeão da Copa do Brasil e Brasileiro. Na final, em Montevideo, fomos campeões sobre o Flamengo, favorito na época, com o gol antológico de Deyverson.

Em suma, comparando os três títulos com esta edição, creio que este ano o Palmeiras teria os confrontos mais difíceis, caso siga a lógica, com 4 disputas com times grandes de seus países e três equipes que já foram campeãs (São Paulo, Flamengo e River Plate). Uma informação que reforça minha conclusão é que, se enfrentarmos o River na final, provavelmente será decidido no Monumental, em um jogo na casa do adversário.

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