A luta não está perdida, Palmeiras

O futebol assim como o Boxe é um esporte que te permite apanhar por diversas vezes, mas ainda assim terminar a luta ou uma partida como vencedor. O palmeirense viveu uma semana atípica, desde que o Verdão perdeu para o Água Santa por 2 a 1 na primeira finalíssima do Paulistão 2023, e também do Bolívar por 3 a 1, na estreia da Libertadores e praticamente com todo o time reserva na altitude de La Paz. Apesar da péssima semana, a luta não está perdida, Palmeiras.

Os ‘punchs’ machucaram o rosto do torcedor alviverde que até abriu contagem para que domingo chegue o mais rápido possível, mas ainda estamos longe de nos dar por vencidos.

Coincidência ou não, tudo começou com um vacilo grande de Zé Rafael. Um dos mais experientes do elenco e amante do boxe, o camisa 8 do Palmeiras deixou a guarda baixa em um momento decisivo e viu o seu adversário proferir um ‘jab’ direto no seu rosto. Contra-ataque, escanteio, bola na área e gol de Bruno Mezenga.

Zé Rafael que merece estar na seleção do campeonato independente de sua falha na primeira final, vem fazendo um bom início de ano atuando em uma nova posição e foi um dos poupados por Abel Ferreira na estreia alviverde na Libertadores.

 

 

A história conta que um ano atrás, o mesmo Zé Rafael fez um péssimo jogo no Morumbi, na primeira decisão do Paulista diante do São Paulo, não só ele como quase todo o resto da equipe, cenário bem parecido com aquele vivido em Barueri no último domingo. Porém, uma semana depois, Zé Rafael foi um dos melhores em campo na remontada de 4 a 0 que garantiu o título histórico do Palmeiras sobre o São Paulo. Com um gol e uma participação importantíssima no gol de Raphael Veiga que fechou a goleada, Zé Rafael se recuperou muito bem na decisão e foi peça chave mais uma vez pro Palmeiras de Abel em uma decisão.

Com mais de seis atletas do elenco praticando boxe, a resiliência do elenco palmeirense se prova nesses momentos de dúvida e desconfiança. Tenho a plena certeza de que no próximo domingo, no nosso ringue, contando com o apoio da nossa torcida, o time se apresentará com muito mais garra e concentração que uma luta desse tamanho pede.

A última vez que o Palmeiras perdeu dois jogos seguidos foi em novembro de 2021. Naquele momento, a auto-estima do torcedor estava baixa, com aquela sensação de que o combate mais importante que viria dali alguns dias, seria protocolar para a nossa queda à lona.

Veio a terceira derrota seguida, mas a gente não arredou o pé. Pegamos a estrada rumo a Montevidéu para vencermos uma das maiores lutas da nossa história.

Estaremos lá, Palmeiras, pra não te deixar baixar a guarda. Te apoiando até o último suspiro de resistência. Por que na nossa história nunca nada veio fácil, não seria agora que iria vir.

 

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