Palmeiras deve jogar no 442, 433 ou 352?

Quando vi a escalação no último polêmico choque-rei (03/03/2024), pensei que o Palmeiras começaria o jogo no 4-4-2 (Aníbal, Zé, Rios e Veiga no meio e o Flaco e Endrick no ataque). No entanto, na prática, o time jogou praticamente no 4-5-1, com Endrick jogando aberto na direita e até auxiliando Rocha na marcação. Houve situações em que ele acompanhou o lateral adversário até a linha de fundo, como mostra o mapa de calor abaixo fornecido pelo Sofascore.

 

 

Já no segundo tempo, o português saca Rocha e Rios e volta com Lázaro (muito bem na partida) e Mayke, que dá mais profundidade e incomodaria mais Wellington no lado esquerdo do São Paulo, como foi na Supercopa. Automaticamente, mudou o esquema para o 4-3-3.

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Trago essas questões para perguntar: qual é o melhor esquema tático para o Palmeiras? A resposta é nenhum e todos ao mesmo tempo (risos)! Claro que cada um tem uma preferência, por exemplo, a minha é 4-3-3, a do Abel é com uma saída de 3 e por aí vai! Mas o importante é saber escolher o melhor desenho tático de acordo com as características do elenco e do adversário. E também variar durante o jogo, e o Abel é mestre nisso! Por isso que ele valoriza tanto a versatilidade dos atletas; Scarpa que o diga!!!

Já fomos campeões com vários esquemas; no ano passado, na reta final do Brasileiro, o desenho utilizado foi o 3-5-2, utilizando muito Luan por dentro e Rocha fazendo esse terceiro zagueiro pela direita, liberando Endrick e com “pouca responsabilidade” de marcação. Inclusive, o melhor jogo da temporada, que foi o histórico 5 a 0 diante do São Paulo, foi com essa formação.

Na Libertadores de 2020, o esquema mais utilizado foi o 4-4-2 e na final contra o Santos, a dupla de ataque era Rony e Luiz Adriano, com Zé, Danilo, Menino e Veiga fazendo o meio de campo, o que culminou no gol antológico de Breno Lopes.

CORTES PODPORCO
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E o esquema mais utilizado da era Abel no Palmeiras foi o 4-3-3, normalmente com Dudu em um lado e outro ponta do outro, como Wesley, Veron, Scarpa improvisado e entre outros. E o nosso falso 9 era Rony, que não tem características de um centroavante, mas no esquema de Abel encaixou como uma luva taticamente.

Em suma, a conclusão é que não há um esquema tático melhor que o outro, e sim saber utilizar o certo com as peças que você tem e se adaptar ao adversário! E Abel já demonstrou inúmeras vezes que é craque em fazer isso! Vou confiar 100% em Abel sempre, porém, como um bom palmeirense, vai uma corneta kkk, por favor, não coloque Endrick para acompanhar o lateral, ele tem que ficar o mais perto possível do gol!

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