6 de junho de 2000, o dia que São Paulo parou pra ver o Palmeiras

O dia 6 de junho de 2000 é uma data histórica para todo e qualquer palmeirense deste universo. Após perder o primeiro jogo da semifinal da Copa Libertadores daquele ano, o Verdão entrava em campo no Morumbi para um dos maiores Dérbis da história. Felipão avisara na semana que tinha que ter raiva do Corinthians, uma frase que ficou eternizada para todo sempre nas Alamedas do Palestra Itália.

E como o Palmeiras teve raiva do seu maior rival naquele santo dia. Exatos sete anos depois de perder a primeira final do Paulista pra eles, quando Viola imitou o Porco. De novo a história precisaria ser colocada em seu devido lugar.

Nos pés de Euller a remontada começou a acontecer. Porém como nada para a Sociedade Esportiva vem fácil, eles viraram o jogo. No agregado o placar já estava 6 a 4 pra eles.

Mas quem tem Alex tem tudo, e a magia do camisa 10 que passava pela muralha Dida como se ela fosse fácil colocou o Verdão no jogo novamente, até que Galeano e sua cabeça nascida e criada no Parque Antártica levou a bendita decisão para os pênaltis.

Pelo segundo ano seguido, de novo o destino colocava os dois maiores rivais do Brasil para decidirem uma vaga de Libertadores na marca da cal.

Com um time ainda melhor do que em 1999, o Corinthians desta vez tinha Dida no gol, o que aumentava ainda mais o drama pelo lado verde. Porém, do outro lado tinha Marcos, santificado um ano antes, o herói alviverde se preparava para vivenciar um dos maiores jogos de sua história como atleta profissional.

Quis San Gennaro, que todos os de verde convertessem bem as suas penalidades e ficasse nas mãos de Marcos a responsabilidade de parar um dos maiores ídolos deles.

Já dizia José Silvério: ‘Pro palmeirense se o Marcelinho perder, o gosto será especial. Porque é do Marcelinho que a torcida queria arrancar o sangue…’

Ele tomou distância, mesmo batendo muito bem e o final da história a gente não cansa de rever jamais. Naquela noite, tanto BAND quanto a Globo transmitiram o jogo, e na soma das duas audiências, mais de 75 pontos, o que dá cerca de 6 milhões de paulistanos parados na frente da tv.

Nunca recebemos nenhum ex-jogador do Verdão que esteve presente em campo naquele heróico 6 de junho de 2000, mas em breve devemos receber, e claro que este jogo será relembrado na nossa mesa.

O Palmeiras teve raiva e ostentou muito a sua fibra em um jogo que valeu o título daquela edição da Libertadores. A fatídica final diante do Boca semanas depois não apagou e jamais vai apagar o brilho de um dos maiores dias do Palmeiras.

Relembre no Podporco com o jornalista Reinaldo Gottino a história de quando ele flagrou Luiz Felipe Scolari pedindo pro Palmeiras ter raiva do seu maior rival:

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